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Mostrando postagens de 2014

Lançamento DVD: "PELAGEM, RESENHA & EXTERIOR dos Equinos"

Este vídeo é o primeiro volume da Coleção Guia Prático do Cavalo. Os temas mostrados são: Pelagem, Resenha e Exterior dos cavalos, sendo que o conteúdo é passado de forma prática, tudo feito ao lado do cavalo, desta forma você vê, e você aprende!

Alimentação de Éguas em Lactação

Início da Lactação (1o. ao 3o. mês) As necessidades energéticas no início da lactação são muito superiores às do período de gestação. Elas vão praticamente dobrar em um ou dois meses. Um bom arraçoamento quantitativo, continuamente bem adaptado ao estado fisiológico e ao nível de produção leiteira permite manter um peso corporal próximo do ótimo, beneficiando ao mesmo tempo a secreção láctea da égua e a sua fertilidade. Paralelamente às necessidades quantitativas, é fundamental considerar as necessidades qualitativas em proteínas, minerais e vitaminas, pois as reservas são muito modestas e as carências muito freqüentes. Nesta fase são utilizadas as Reservas Corpóreas da gestação. As éguas de raças médias (Mangalarga, Quarto de Milha, Campolina, PSI, etc.) produzem em média, no pico da lactação, 17 litros de leite por dia, enquanto que as raças de tração pesada (Bretão , Percheron) chegam a 25 litros diários. Desta alta produção leiteira, vêm as elevadas necessidades energéticas des

Alimentação de Éguas em Gestação

A má nutrição é um dos maiores responsáveis pela infertilidade da égua. Sua importância é notadamente subestimada. Quando a alimentação é deficitária, podem ocorrer problemas na ovulação (cio não fértil), na nidação (fixação do embrião no útero) e na gestação, e mesmo na viabilidade do feto. No momento que a má nutrição é grave e extensa, ocorrem abortos (que predispõe a complicações infecciosas que comprometem a fertilidade) ou simplesmente o nascimento de prematuros, ou mesmo, de potros fracos, pouco resistentes, que ficam sujeitos a nati-mortalidade. Para prevenir a infertilidade de origem nutricional, a dificuldade prática reside na detecção do erro no arraçoamento, onde devemos adequar os aportes protéicos, minerais e vitamínicos conforme as necessidades do animal.

Nutrição do Cavalo de Esporte e Trabalho

No manejo de potros não há necessidade de pessoas tão habilitadas e habilidosas como no trabalho de adestramento. O que realmente importa é podermos contar com pessoas que realmente gostem destes animais. Geralmente uma boa orientação, aliada a um pouco de jeito e muito carinho é o suficiente para qualquer encarregado desta função. Apesar de sua força bruta, o cavalo é extremamente sensível. Animais submetidos a forte stress e confinamento exagerado alteram seu metabolismo e comportamento e terminam por comprometer seu crescimento e produção. Práticas de manejo antinaturais promovem uma constante descarga de adrenalina no sangue, causada por pancadas, chicotadas, batidas de porta, baldes, gritos e barulhos estranhos, aumenta o batimento cardíaco e diminui o fluxo sangüíneo nos intestinos podendo levar ao surgimento de úlceras e cólicas. Por esta razão, o encarregado do manuseio do potro deve ter um temperamento calmo e sereno. Suas atitudes devem ser delicadas, mas decididas ao mesmo

Manejo do Potro

No manejo de potros não há necessidade de pessoas tão habilitadas e habilidosas como no trabalho de adestramento. O que realmente importa é podermos contar com pessoas que realmente gostem destes animais. Geralmente uma boa orientação, aliada a um pouco de jeito e muito carinho é o suficiente para qualquer encarregado desta função. Apesar de sua força bruta, o cavalo é extremamente sensível. Animais submetidos a forte stress e confinamento exagerado alteram seu metabolismo e comportamento e terminam por comprometer seu crescimento e produção. Práticas de manejo antinaturais promovem uma constante descarga de adrenalina no sangue, causada por pancadas, chicotadas, batidas de porta, baldes, gritos e barulhos estranhos, aumenta o batimento cardíaco e diminui o fluxo sangüíneo nos intestinos podendo levar ao surgimento de úlceras e cólicas. Por esta razão, o encarregado do manuseio do potro deve ter um temperamento calmo e sereno. Suas atitudes devem ser delicadas, mas decididas ao mesmo

Alimentação de Potros em Desenvolvimento

O desenvolvimento de um animal corresponde ao momento em que as modificações morfológicas e químicas dos diferentes tecidos e regiões do corpo permitem a este atingir progressivamente as características da idade adulta. A velocidade do desenvolvimento define a precocidade. A precocidade máxima, levando-se em conta o potencial genético, será obtida quanto melhor forem as condições do meio ambiente, especialmente as condições nutricionais. Para os diferentes tecidos, o desenvolvimento máximo obtido em função da idade é, inicialmente, do sistema nervoso, e após, sucessivamente, do tecido ósseo, muscular e de gorduras de reserva. O pico máximo de desenvolvimento desses tecidos é intercalado. Este desenvolvimento se inicia assim que o nível energético alimentar ultrapasse as possibilidades de desenvolvimento do conjunto dos tecidos magros, e estaria relacionado, por um lado, ao potencial genético máximo (em função de raça, origem, indivíduo e sua idade), e por outro lado, aos limites im

Alimentação dos Potros em Crescimento

Ainda que existam variações em função de raça, indivíduo e uma certa influência do sexo, os potros possuem notável precocidade potencial. Esta precocidade exige um ótimo ajuste no arraçoamento alimentar, desde o período de gestação da égua e amamentação, e muito mais com o potro, sobretudo no período de 06 a 18 meses. Assim, pode se garantir a obtenção de um bom crescimento e de um excelente desenvolvimento ósseo e muscular a partir de uma idade precoce, permitindo ao potro entrar nas primeiras competições em melhores condições. 1. Peso: A velocidade de crescimento do potro, inicialmente, é muito elevada. Nas raças leves, o peso ao nascimento representa 10% do peso da égua e é dobrado em pouco mais de um mês (mais precisamente em 35 dias). Durante o primeiro mês, o ganho de peso médio é ao redor 1500 g/dia, podendo atingir 1800 g/dia nos indivíduos muito grandes. O ganho de peso está entre 1200 e 1300 g/dia no 2o. mês e ao redor de 750 g/dia aos 6 meses. (é claro que estes valores so

Probióticos

Definição: É um aporte de micro-organismos vivos que, introduzidos na dieta alimentar, melhoram as performances zootécnicas dos animais. Através destas substâncias, é possível facilitar a absorção de nutrientes pelo animal e promover um manejo adequado.O cavalo é um animal monogástrico, com estômago pouco volumoso e intestino bem desenvolvido. O intestino delgado possui a função de digestão enzimática Os alimentos permanecem lá por 1 a 2 horas e as enzimas produzidas pelo pâncreas iniciam sua ação. No intestino grosso, onde os alimentos permanecem por 24-48 horas, a digestão dos alimentos ocorre graças à ação da população microbiana. A perfeita atividade da flora intestinal permite uma boa utilização digestiva dos alimentos, pois a flora tem um efeito de barreira ecológica à instalação de germes (particularmente patogênicos). A boa higiene digestiva do animal dependerá também do equilíbrio da flora intestinal. Fatores de Desequilíbrio: As causas que levam a uma perturbação da flo

A Proteína na alimentação de Equinos

As proteínas são compostos orgânicos constituídos por Carbono, Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio e Enxofre. Estes elementos unidos formam os diversos tipos de aminoácidos que irão se unir através de ligações peptídicas e compor as proteínas. Depois de ingeridas, as proteínas são quebradas, liberando os aminoácidos e produzindo amônia. Todas as proteínas são constituídas por 20 aminoácidos. O que muda é a seqüência e a quantidade de aminoácidos. Existem dois tipos de aminoácidos: os Essenciais e os não Essenciais. Os aminoácidos essenciais são aqueles que o organismo do animal não consegue sintetizar, sendo obtido somente através da alimentação. O simples fato de um aminoácido ser denominado Essencial, não significa que se deve buscar suplementar artificialmente todos os animais. Através do uso de dieta equilibrada, oriunda de matérias primas nobres, em quantidades adequadas, o animal terá disponível toda a gama de aminoácidos necessários para o funcionamento de seu organismo. Aminoá

Suplementação Mineral

Além do sal mineral que deve ser oferecido sob qualquer circunstância ao animal, o cavalo pode ter a necessidade de alguns elementos minerais conforme as circunstâncias. Temos que tomar alguns cuidados aos oferecermos uma suplementação mineral ao animal, pois temos que oferecê-la em equilíbrio, jamais um único elemento mineral (exceto em casos de patologias específicas). Existe uma interação entre os elementos minerais, e se houver um excesso de um único elemento mineral, podemos ter uma síndrome chamada de carência induzida, onde o excesso de um elemento mineral, causa a deficiência de outro elemento, mesmo que esse outro elemento esteja em quantidade adequada na dieta. Por exemplo, se oferecermos uma suplementação extra de Ferro ao animal, sem que seja necessário, podemos causar uma carência induzida de Zinco e Cobre, e o animal passa a apresentar sintomas de carência de zinco e cobre, mesmo que os níveis destes elementos sejam adequados na dieta. * Cálcio (Ca) e Fósforo (P) A su

Aminoácidos na Nutrição Eqüina

A performance do cavalo, qualquer que seja sua categoria, crescimento, reprodução ou esporte, deve ser baseada em um tripé: Genética x Treinamento e Manejo x Alimentação. Uma boa nutrição deve ser baseada nas reais necessidades do animal, e não naquelas que achamos que o animal necessita.   Os “achismos” , “suposições” ou simples cópia do que o vizinho faz, podem ser tão ou mais prejudiciais que a não oferta dos nutrientes adequados ao animal. Aqui vale um outro alerta: Este prejuízo pode ser muito evidenciado no nosso bolso, pois muitos produtos são extremamente caros e nem sempre eficazes ao nosso animal. É claro que a imensa maioria de suplementos existentes, desde que oriundo de empresas idôneas, tem sua eficácia. Mas o ponto principal é: O produto em questão é eficaz e necessário ao meu animal? O que quero ressaltar é a individualidade de cada animal. Isto é, as necessidades de cada animal são inerentes a ele, devendo ser avaliadas de acordo com as características de r

Cara Inchada

Hiperparatireoidismo Nutricional Secundário Osteodistrofia Fibrosa “Cara Inchada” O Hiperparatireoidismo Nutricional Secundário ou Osteodistrofia Fibrosa, doença também conhecida como “Cara Inchada”, está relacionada ao aumento da liberação de um hormônio, o PTH (hormônio da paratireóide), que atua retirando cálcio dos ossos para a corrente sangüínea. Este hormônio é liberado quando se observa uma alteração na relação Cálcio - Fósforo (Ca:P) na corrente sangüínea. Esta relação deve ser próxima de 2:1 (1,6:1 para potros em crescimento e  éguas em lactação;  1,8:1 para cavalos de esporte e em manutenção). Quando houver um desequilíbrio sangüíneo nesta relação, com aumento da quantidade de Fósforo no sangue, o organismo vai tentar reequilibrá-lo  retirando cálcio do maior reservatório do corpo do animal que são os ossos. Ocorre que os ossos também necessitam de cálcio, pois é ele que dá consistência aos ossos. Os primeiros ossos a sofrerem com a retirada do cálcio, são os os

Alimentação Equilibrada

Um Programa de Nutrição deve ser adequado à função desenvolvida pelo eqüino e à categoria à qual ele pertence. Deve-se levar em consideração as quantidades mínimas necessárias de energia, proteína, vitaminas, minerais e água. Considerações Básicas: Quando tratamos da alimentação dos cavalos, os nutrientes com os quais devemos nos preocupar, são os seguintes: · Carboidratos e Lipídeos: as necessidades energéticas dos animais são atendidas através dos carboidratos e dos lipídeos que lhes fornecemos. Estas necessidades estão ligadas principalmente ao tamanho do animal e ao tipo de trabalho que desempenha. Os lipídeos não são utilizados apenas como fonte de energia, mas também fornecem os ácidos graxos que são essenciais ao bem estar dos animais. Apenas depois de termos atendido às necessidades de AG dos animais é que podemos usar os lipídeos para atender às necessidades energéticas. · Proteína: As necessidades de proteína dos animais são específicas para prover os aminoácidos de

Excesso de Selênio na Dieta

Muitas são as histórias que temos vivido e que são, sem sombra de dúvida, de interesse para todo clínico ligado aos cavalos. Em 1999, prestando assessoria a um cavaleiro de nível internacional (por razões óbvias, vou preservar o nome e a atividade esportiva do cavaleiro), fui chamado por este cavaleiro para auxiliar na solução de um problema que estava ocorrendo com alguns de seus animais após algumas etapas de provas seletivas para uma competição internacional. O problema que foi apresentado é que alguns de seus animais estavam apresentando início de Laminite logo após algumas provas (ligeira claudicação, pulso nos membros, etc.). Claro que a suspeita principal recaiu sobre a ração (a ração, sempre a ração – precisamos repensar se o erro é da ração ou do manejo que damos a ela quando ofertamos ao cavalo). Obviamente, antes de visitar o cliente, confirmei que não havia problema com a partida de ração que o cliente estava utilizando. Chegando ao Centro de Treinamento, busquei

A Importância das Fibras na dieta dos Equinos

Um mínimo de aporte alimentar de fibras é indispensável ao cavalo a fim de assegurar, ao mesmo tempo, uma perfeita higiene mental, uma fonte de lastro (ligada à porção indigestível que garante a limpeza digestiva) e um aporte energético. É fundamental ter em mente que o cavalo é um animal herbívoro, que se alimenta especialmente de vegetais, normalmente chamados de volumosos, ou simplesmente “verde”. Para preservar o equilíbrio psicológico e neurovegetativo do cavalo, é importante a manutenção de uma quantidade mínima de 5 kg de Matéria Seca (alimento sem água) por dia por animal (de 500 kg), em manutenção ( o que equivale a aproximadamente 5,5 a 6 kg de feno ou 16 a 18 kg de capim fresco). A ocupação alimentar é para o cavalo um fator de tranquilização. Por isso as fibras, que aumentam a duração da ingestão e da digestão dos alimentos, são tão importantes para a integridade do cavalo. O aparelho digestivo do cavalo possui particularidades onde são exigidos altos teores de fibr

Genética e Treinamento de Cavalos de Competição

A Performance Esportiva é fruto de 03 fatores: GENÉTICA x TREINAMENTO x ALIMENTAÇÃO. Neste artigo vamos ressaltar os dois primeiros fatores, pois a alimentação merece um destaque à parte. 1.  GENÉTICA: Feita pelo homem para adaptar o cavalo às suas necessidades e desejos. Como por exemplo, o cavalo Quarto de Milha, selecionado para a distância de 402 metros, imbatível nesta corrida, ou nas provas de rédeas e trabalho; os cavalos Mangalarga Marchador, selecionados pela sua comodidade; os cavalos Anglo-Árabe selecionados pela sua resistência e leveza em transpor obstáculos; os animais de tração com uma estrutura e força invejáveis, etc. Esta genética é a que procura, através de seleção de exemplares característicos, transmitir determinados genes à sua descendência. Nos animais de esporte, mais especificamente, estes genes são os que determinam a predominância dos tipos e qualidades das fibras que predominam no animal. O primeiro tipo de fibra, de contração lenta, tipo I, é um

A Linhaça na Alimentação dos Eqüinos

Alimento perfeito ou equilíbrio perfeito entre alimentos? O que se deve buscar para a dieta do cavalo? Alimento perfeito não existe, mas equilíbrio perfeito de alimentos é o que se deve almejar para um melhor resultado na criação ou performance dos cavalos. Muito se tem falado a respeito do uso da linhaça na alimentação dos eqüinos. Como a maioria dos grãos, a linhaça é um ótimo complemento a ser utilizado na alimentação do cavalo, desde que seu uso se justifique e seja feito com critério e avaliação cuidadosa das necessidades reais do animal. A linhaça pode ser utilizada de três formas: grão integral, farinha e óleo. O grão integral é tradicionalmente utilizado em pequenas quantidades, 20 a 50 g diários ou mesmo duas vezes por semana, com o intuito de se prevenir cólica. Cerca de 95% das cólicas são ocasionadas por um erro de manejo. Isso quer dizer que, adequando-se o manejo às reais necessidades do cavalo, ele dificilmente terá cólica (chance de 5%). Portanto, administ

Alimentação de Éguas Receptoras

Uma das principais causas de infertilidade das éguas reprodutoras está ligada aos desequilíbrios nutricionais. Cerca de 80% dos problemas de infertilidade, de uma forma ou de outra, podem ser atribuídos a uma alimentação desequilibrada. Uma alimentação equilibrada permite a uma égua receptora estar com status corporal ótimo, nem obesa, nem magra em demasia, de forma que seu ciclo estral seja bem definido, com boa formação de corpo lúteo que lhe permitirá manter uma gestação com bom desenvolvimento embrionário e fetal. Mas, antes de tudo, uma boa alimentação de receptoras no período que antecede a concepção, lhe permitirá entrar no cio regularmente e mesmo responder a uma terapia hormonal de forma eficaz, fator preponderante em uma transferência de embrião. A regulagem do sistema hormonal e o bom funcionamento do sistema reprodutivo de uma égua receptora (assim como de todos os sistemas do organismo) dependem fundamentalmente de um equilíbrio nutricional proporcionado a estas éguas

A Escolha do Melhor Capim para Eqüinos

A pergunta que todos sempre fazem e que não é tão simples de se responder é qual o melhor capim para os eqüinos. Os eqüinos são, pela sua natureza e evolução animais herbívoros, isto é, têm como alimentação fundamental volumoso, que pode ser de origem de gramíneas ou leguminosas. Esse volumoso deve ser fornecido relativamente à vontade, deve ser de boa qualidade e adequado às necessidades da categoria a que o animal pertença, quer seja manutenção, crescimento, reprodução ou trabalho. Os eqüinos têm uma alta capacidade adaptativa às mais diversas variedades e tipos de volumosos. Cavalos que evoluíram em regiões com pouca qualidade e variedade de volumosos podem se adaptar à ingestão de alimentos lenhosos, de baixa qualidade nutritiva. Da mesma forma, os cavalos Pantaneiros se adaptaram à ingestão de ervas submersas, tendo a capacidade de capturar e aproveitar os alimentos que ficam boa parte do ano embaixo d’água, assim como os cavalos Lavradeiro de Roraima, criados a campo em u

Complementação Alimentar Equilibrada dos Cavalos

Para alimentação adequada do cavalo, devemos respeitar sua natureza, suprindo suas necessidades básicas. É fundamental ter em mente que o cavalo é um animal herbívoro, que se alimenta especialmente de vegetais, normalmente chamados de volumosos, ou simplesmente “verde”, ou mesmo forrageiras. Estes podem ser fornecidos sob a forma gramíneas frescas, feno ou mesmo silagens, e devem representar no mínio 50% da dieta do cavalo, independente da categoria a que pertence. Após termos suprido as mínimas necessidades para manutenção do cavalo, aí sim, conforme atividade a que vamos submetê-lo, seja um potro em crescimento, égua em reprodução ou cavalo de esporte e trabalho, devemos oferecer-lhe os complementos de uma alimentação, para que possamos atingir os níveis Energéticos e/ou Protéicos suficientes para suprir estas novas necessidades, mas sempre respeitando sua natureza, valorizando o volumoso. A Ração na verdade deve ser chamada de complemento corretor, pois esta deve ser sua funçã

Potros Órfãos

Um dos grandes mitos da criação de cavalos é referente à criação de potros órfãos. Muitos ainda acreditam que potro que fica órfão, não vai para frente. Esse mito é decorrente do desconhecimento do que é uma boa alimentação para o potro e de como ele deve ser manejado adequadamente desde o final da gestação. O nascimento do potro é um evento que pode ser natural ou traumático, dependendo das condições da mãe e do meio ambiente. Uma égua magra demais provavelmente produzirá um potro frágil. Uma égua com excesso de peso terá dificuldade no parto, devido a um estreitamento do canal pélvico pela gordura, o que deverá causar uma dificuldade no parto, provocando anóxia no recém nascido, que obviamente prejudica o novo ser que tenta vir ao mundo. Além disso, uma égua com excesso de peso, assim como a magra demais, tem uma produção leiteira prejudicada, sendo a primeira por acúmulo de gordura em sua glândula mamária, e a segunda por deficiência nutricional para produzir leite. Na primeir

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