Recentemente vi um grupo de treinadores conversando sobre uma embocadura. Um deles dizia que aquele freio era usado por um famoso treinador estrangeiro e que ele ganhava todas as provas usando a ferramenta. No mesmo evento um comerciante de freios apareceu com o modelo. Vendeu todos. Na mesma tarde, a maioria das pessoas daquele grupo do inicio do texto usou a embocadura na prova.
Nenhum ganhou nada. Estamos vivendo num mundo meio louco mesmo? Será que o freio faz realmente um cavalo ganhar a prova? Indo mais além, é comum vermos pessoas falando e comprando cegamente cavalos de linhagens somente pela genética. Já vi cavalos mal aprumados, éguas que serão mães, com problemas morfológicos que afetarão a função muito em breve, mas que são filhas de “x” com “y”. Assessores, vendedores, leiloeiros querendo vender e ponto. Vende quem quer vender, compra quem quer comprar, mas devemos sim entender que existe sempre uma razão para um freio, um porque para a genética ser comprovada.
Lembremos, também, que genética, treinamento e meio ambiente devem andar juntos. Um não funciona sem o outro. Um top de genética sem treinamento e sem vida adequada não funciona. Um top de treinamento sem a genética e vida adequadas não funciona. Um top de qualidade de vida sem genética adequada e sem treinamento correto, também não vira. E vejo as pessoas desligando um fator do outro o tempo todo, passando a responsabilidade pelo sucesso ou fracasso ao freio, à própria genética e tantos outros fatores.
Amigos, o seu ou o meu cavalo não pediram para ser nossos, não pediram para fazer o que fazem, nem sequer sabem que são nossos! A responsabilidade não pode ser somente deles. Tem que ser das pessoas. Para isto, dentre tantas coisas, saber que existe uma razão para tudo, um porque técnico é talvez o começo de tudo. Diminuímos o risco do fracasso, aumentamos as chances do sucesso. Não penso que seja tão difícil assim um pouco de estudo e experiências práticas...
Aluisio Marins, MV
Universidade do Cavalo
www.universidadedocavalo.com.br
Nenhum ganhou nada. Estamos vivendo num mundo meio louco mesmo? Será que o freio faz realmente um cavalo ganhar a prova? Indo mais além, é comum vermos pessoas falando e comprando cegamente cavalos de linhagens somente pela genética. Já vi cavalos mal aprumados, éguas que serão mães, com problemas morfológicos que afetarão a função muito em breve, mas que são filhas de “x” com “y”. Assessores, vendedores, leiloeiros querendo vender e ponto. Vende quem quer vender, compra quem quer comprar, mas devemos sim entender que existe sempre uma razão para um freio, um porque para a genética ser comprovada.
Lembremos, também, que genética, treinamento e meio ambiente devem andar juntos. Um não funciona sem o outro. Um top de genética sem treinamento e sem vida adequada não funciona. Um top de treinamento sem a genética e vida adequadas não funciona. Um top de qualidade de vida sem genética adequada e sem treinamento correto, também não vira. E vejo as pessoas desligando um fator do outro o tempo todo, passando a responsabilidade pelo sucesso ou fracasso ao freio, à própria genética e tantos outros fatores.
Amigos, o seu ou o meu cavalo não pediram para ser nossos, não pediram para fazer o que fazem, nem sequer sabem que são nossos! A responsabilidade não pode ser somente deles. Tem que ser das pessoas. Para isto, dentre tantas coisas, saber que existe uma razão para tudo, um porque técnico é talvez o começo de tudo. Diminuímos o risco do fracasso, aumentamos as chances do sucesso. Não penso que seja tão difícil assim um pouco de estudo e experiências práticas...
Aluisio Marins, MV
Universidade do Cavalo
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